Enfeitando balões?
Olha gente, vou soltar mais uma merda que veio da minha cabeça e jogarei diretamente neste pinico. O que está acontecendo com os governantes?
Alias! O que não esta acontecendo com os governantes? E pior ainda, o que ta acontecendo conosco, nós cidadãos?
Eu fico me perguntando se eu posso questionar essas coisas politicas(nunca gostei dessa merda, mas a gente vive numa "democracia", fazer o que?). Odeio pensar sobre as pessoas e mais ainda, odeio pensar sobre as pessoas que as outras pessoas escolhem para dirigir a nação. Pronto, pode ser os municipios mesmo. Não precisamos sermos tão abrangentes.
Em Teresina surgiu de repente uma moda: enfeitar balões. Mas não são balões de festinhas não. São os "balões" que os carros circundam em determinados encontros de avenidas, com o objetivo de estar na preferencial.
Observei que o balão que pega o final da Av. Miguel Rosa com a outra que vai pra rodoviaria(eu não sei o nome dessa aí) está num processo de desenvolvimento paisagístico. Processo semelhante ocorrido na Universidade Federal Do Piauí, que tem três "balões".
Agora, me digam PRA QUÊ raios enfeitar locais em que pedestres raramente passam? Bem senhores, isso é uma das poucas coisas que me restou do meu processo de estudo durante o ensino médio, em se tratando de ciências humanas, especificamente geografia.
Bem, vou tentar ser breve e concisso. Vocês ja notaram como as calçadas na maioria das cidades brasileiras são muito pequenas, comparada com o tamanho das rodovias? Pois bem, essa foi uma caracteristica do processo de industrialização brasileira durante meados dos anos 50 e 60, no qual multinacionais automobilisticas estavam se instalando aqui no verde-amarelo. Para promover o aumento do mercado consumidor de automóveis, nossos queridos governantes promoveram a implementação de rodovias. Bem, mas nosso país não tinha dinheiro pra isso. Como foi que o dinheiro veio?
Ora gente, sempre que o nosso menino Brasil passava um apertozinho, quem tava ali pra aliviar nossas angustias? O FMI.
Bem essa vontade toda de criar rodovias não foi uma causa de nossa divida externa. Ela foi A causa de nossa divida externa, juntamente com a criação de Brasília. Não esqueçamos. Foi no governo JK que isso tudo se deu. Agradeçam ao nosso amado presidente.
Bem, dae veio a nem sempre perfeita lógica brasileira:
"Se temos carros, pra que calçadas?".
Bien-venidos ao pensamento terceiro-mundista. Isso até parece uma piada.
Bem, daí vcs tiram.
Com ruas e avenidas construidas para carros e não pedestres, pra que calçadas? E mais, temos que agradar a vista dos nossos motorizados cidadãos. Então viemos ao pensamento do balão.
Pra que investir dinheiro nas escolas, saneamento básico(eu juro, se algum individuo disser que aqui em Teresina temos um saneamento básico de qualidade e bem distribuido, merece umas boas pancadas, pois está muito mau informado), saúde ou alimentação ou simplesmente melhorar a locomoção dos nossos pedestres, se podemos simplesmente embelezar a vista e alisar nossos olhos da situação triste que está nossa cidade?
Chega de pensar em escala nacional, façamos esse favor. Pra que a gente pede decência aos nossos governantes, se nem pedimos decência dos nossos vizinhos e companheiros de bairro?
Vamos cuidar do que está mais proximos de nós. Depois vamos pensar no resto. Um todo é feito de partes.
Mas fazer o quê? Nosso país sempre quer pôr a carroça na frente dos bois.
Alias! O que não esta acontecendo com os governantes? E pior ainda, o que ta acontecendo conosco, nós cidadãos?
Eu fico me perguntando se eu posso questionar essas coisas politicas(nunca gostei dessa merda, mas a gente vive numa "democracia", fazer o que?). Odeio pensar sobre as pessoas e mais ainda, odeio pensar sobre as pessoas que as outras pessoas escolhem para dirigir a nação. Pronto, pode ser os municipios mesmo. Não precisamos sermos tão abrangentes.
Em Teresina surgiu de repente uma moda: enfeitar balões. Mas não são balões de festinhas não. São os "balões" que os carros circundam em determinados encontros de avenidas, com o objetivo de estar na preferencial.
Observei que o balão que pega o final da Av. Miguel Rosa com a outra que vai pra rodoviaria(eu não sei o nome dessa aí) está num processo de desenvolvimento paisagístico. Processo semelhante ocorrido na Universidade Federal Do Piauí, que tem três "balões".
Agora, me digam PRA QUÊ raios enfeitar locais em que pedestres raramente passam? Bem senhores, isso é uma das poucas coisas que me restou do meu processo de estudo durante o ensino médio, em se tratando de ciências humanas, especificamente geografia.
Bem, vou tentar ser breve e concisso. Vocês ja notaram como as calçadas na maioria das cidades brasileiras são muito pequenas, comparada com o tamanho das rodovias? Pois bem, essa foi uma caracteristica do processo de industrialização brasileira durante meados dos anos 50 e 60, no qual multinacionais automobilisticas estavam se instalando aqui no verde-amarelo. Para promover o aumento do mercado consumidor de automóveis, nossos queridos governantes promoveram a implementação de rodovias. Bem, mas nosso país não tinha dinheiro pra isso. Como foi que o dinheiro veio?
Ora gente, sempre que o nosso menino Brasil passava um apertozinho, quem tava ali pra aliviar nossas angustias? O FMI.
Bem essa vontade toda de criar rodovias não foi uma causa de nossa divida externa. Ela foi A causa de nossa divida externa, juntamente com a criação de Brasília. Não esqueçamos. Foi no governo JK que isso tudo se deu. Agradeçam ao nosso amado presidente.
Bem, dae veio a nem sempre perfeita lógica brasileira:
"Se temos carros, pra que calçadas?".
Bien-venidos ao pensamento terceiro-mundista. Isso até parece uma piada.
Bem, daí vcs tiram.
Com ruas e avenidas construidas para carros e não pedestres, pra que calçadas? E mais, temos que agradar a vista dos nossos motorizados cidadãos. Então viemos ao pensamento do balão.
Pra que investir dinheiro nas escolas, saneamento básico(eu juro, se algum individuo disser que aqui em Teresina temos um saneamento básico de qualidade e bem distribuido, merece umas boas pancadas, pois está muito mau informado), saúde ou alimentação ou simplesmente melhorar a locomoção dos nossos pedestres, se podemos simplesmente embelezar a vista e alisar nossos olhos da situação triste que está nossa cidade?
Chega de pensar em escala nacional, façamos esse favor. Pra que a gente pede decência aos nossos governantes, se nem pedimos decência dos nossos vizinhos e companheiros de bairro?
Vamos cuidar do que está mais proximos de nós. Depois vamos pensar no resto. Um todo é feito de partes.
Mas fazer o quê? Nosso país sempre quer pôr a carroça na frente dos bois.
Mas o pior é que eu acho que nem boi a gente tem...
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