5.5.08

Passei o dia chafurdando o passado. A época em que tudo era mais simples e a inocência fazia-se present em cada atitude e a amizade estava presente em cada ação: desde a mesquinhez de liderança à sinceridade de reconciliação. Isso tudo culpa do vinho.
Fiquei procurando rostos conhecidos, amigos de outras cidades outras instâncias. Como era bom esconder. Como era bom ser timido e não sentir o peso da solidão na cabeça.

Achei amigos e lembranças de épocas felizes mais fáceis, onde a felicidade simplesmente era uma era. Sem preocupações e cheias de canções.

-Hakuna matata!

Vi tanta gente com raiva de mim por eu ser como eu era. E como mudei. DEUS! Como mudei... Tenho vinte e pouco e me sinto um velho de cansado de buscar felicidade em tudo quanto é gente. Por que afinal a vida é isso: uma busca.

Primeiras paixões: a minina da sexta serie. A primeira ( sempre moças mais velhas...). Depois a amiguinha da turma: os velhos diários de confições e reconciliações. Depois a mudança e outros rostos e outra cidade.

A solidão retorna ao enclauso.

E veio a crueldade da realidade. Rejeição.

Outra cidade. Outros rostos. Outras decepções e alegrias. E novas buscas.

Hoje as coisas parecem mais claras e sem nenhum turbilhão. Vou continuar a busca e seguir seguindo.


Pelo amor de deus, chega de nostalgia!

Eu só tenho vinte anos.

Um comentário:

  1. rum! eu tenho menos que isso e tô [quase] do mesmo jeito!!!

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